Comporte-se de 04 de Maio de 2010

Bristol corre contra o tempo!
Istoé Dinheiro (nº edição – 356- 30/04/2010)

Com várias de suas patentes prestes a expirar, a Bristol-Myers aposta em novos medicamentos biológicos e espera dobrar suas receitas até 2015.Faturamento global de US$ 18,8 bilhões em 2009. Com várias de suas patentes vencendo nos próximos cinco anos, a empresa foi obrigada a rever suas estratégias. Mas, ao contrário de seus concorrentes, que passaram a investir em fusões e aquisições para manter sua fatia do mercado, a Bristol, dona de marcas conhecidas como Naldecon e Luftal, tem adotado outra estratégia: apostar em inovação e no crescimento em mercados emergentes como o Brasil.Investimentos em novos medicamentos: US$ 3,6 bilhões“A matriz enxerga um potencial enorme de crescimento no Brasil”, afirma Stephen Merrick, novo CEO da Bristol-Myers Squibb no País. “Nossa meta é aumentar as vendas de nosso portfólio de medicamentos inovadores e chegar a um faturamento de R$ 750 milhões até 2015”, continua o executivo. Se conseguir alcançar a meta, dobrará o tamanho da empresa.
Nascido na Inglaterra, Merrick trilhou uma carreira brilhante na Bristol antes de chegar ao Brasil. Em 14 anos, o executivo já passou pelos escritórios da empresa nos Estados Unidos, Suécia, França, Israel e Turquia. Por aqui, precisará usar sua experiência para conduzir o lançamento de cinco novas drogas biológicas – produzidas a partir de células vivas – nos próximos anos. São medicamentos usados no combate a hepatite C, câncer e diabetes.
“Para isso, estamos investindo muito em pesquisas. Precisamos de novos remédios para crescer”, diz. Apenas no ano passado, a empresa destinou US$ 3,6 bilhões para o desenvolvimento de novas drogas, principalmente medicamentos biológicos. No Brasil os investimentos também têm sido fortes. Desde 2008 foram aplicados mais de R$ 90 milhões em centros de pesquisas espalhados pelo País.
Agora é esperar para que os resultados – novos remédios – comecem a aparecer. “Eles foram na contramão do mercado. Enquanto a maioria dos laboratórios apostou em aquisições e no lançamento de medicamentos genéricos, a Bristol priorizou o desenvolvimento de novas patentes”, afirma o consultor Bruno Nogueira, da Lafis.


Relação com a aula: Como visto na aula passada sobre criatividade, vejo que essa reportagem tem tudo a ver. Pois a Bristol estava ‘desaparecendo’ do mercado, então procurou inovar com os remédios biológicos. Usou a criatividade pra solução de um problema. Ela queria crescer no mercado e não somente se manter, então criou algo diferente, que não existe no mercado, e quando a pesquisa for concluida, com certeza esses remédios vão entrar com tudo no mercado.

POR: Stephanie Serafini Sacerdote

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