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Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Setembro 2009

RINDO À TOA

“Como um cientista fez uma pequena empresa de Sorocaba virar a grande rival de grupos internacionais”.

A empresa Chemyunion Química é uma empresa Paulista com sede em Sorocaba, especialista na fabricação de insumos para a indústria cosmética, busca sua principal matéria-prima: ativos da biodiversidade da flora brasileira. Ocorre na cidade de Cruzeiro do Sul, no estado do Acre,aonde é muito complicado para que chegue até lá, por terra só é possível 3 vezes ao ano fora da temporada de chuvas e depois disso somente de barco.

“Desde 2000 esse é o nosso maior diferencial frente aos fabricantes internacionais”.Afirma o empreendedor Marcelo Golino, 47 anos. “Sabíamos que só teríamos o passaporte para o futuro se apresentássemos algo comprovadamente diferente dos produtos conhecidos no mercado”.

Por estar sempre em busca da inovação essa empresa conquistou muito espaço. Uns dos resultados é um pedido de 20 patentes no Brasil e no Exterior, mais de 250 produtos em linha, entre modificadores sensoriais, conservantes e ativos, distribuídos para 800 clientes dentro e fora do país, entre eles Unilever, Avon, Natura, O Boticário, Biolab e a internacinal Estée Lauder. A Chemyunion tem como foco arriscar na geração de novos produtos como uma clara visão das necessidades do mercado, buscando sempre estar a frente das concorrentes, pois seu diferencial é buscar sempre parcerias com as universidades os elementos que faltam para que os produtos virem realidade.

“Inovar é uma necessidade constante nesse universo caracterizado pelo domínio rápido de processos e conceitos. O ciclo médio de vida de um cosmético é de 3 anos, e quem não trabalha para oferecer algo novo, morre na praia” O empresário afirma,ainda, que o grande desafio está em inovar na hora certa.”Criar soluções que o mercado ainda não esta preparado para absorver pode custar muito tempo e dinheiro, daí a necessidade de acompanhar de perto os rumos que a industria de cosméticos toma no mundo.”

Defensor da gestão descentralizada e da motivação contínua do grupo com objetivos claros e recompensas determinadas previamente, Golino diz que investir na boa formação da equipe e valorizar os talentos individuais é um dos segredos do sucesso. “É preciso trabalhar em prol do todo. No mundo dos negócios, a lei da reciprocidade é infalível. Quem olha para o próprio umbigo cria uma empresa limitada.” Afirma o empresário.

Talvez esteja aí a resposta para a pequena empresa de Sorocaba ser apontada como uma das 5 industrias com maior potencial de crescimento na área de ativos destinados a fabricação de cosméticos em todo o mundo.


Relacionando com a aula

A reportagem coloca muito clara a importância de valorizar os funcionários, pois os mesmos estando motivados automaticamente a produtividade da empresa só têm a crescer. Pois com isso as necessidades dos funcionários estão sendo supridas o que faz com que ele trabalhe cada vez mais em busca dos seus objetivos e com isso ambos cresçam.
E também em relação da inovação que foi o diferencial da empresa que se destacou não só no Brasil mais fora dele também. A capacidade do pensamento criativo que consegue divergir a realidade o que precisa ser colocado no mercado, o que trará benefícios e após saber as necessidades convergir tornando realidade o que foi analisado e com isso se tornando um diferencial para seus concorrentes.

O empreendedor coloca na reportagem a importância de estar ligado com tudo que acontece no mercado, a importância de saber as necessidades para que assim consigam supri-las. Que pode ser ligado com a Teoria da atribuição a qual diz respeito a saber o que se passa na realidade tanto externamente que seriam o que falta no mercado quanto internamente o que se passa na empresa, o que precisa melhorar.


POR: Ana Luiza Monteiro de Almeida Pereira – Administração – 1CNC

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Uma reportagem da revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios
De 05/05/2010 reportagem de Ricardo F. Santos
Cinco dicas para motivar seus funcionários
Algumas dicas para mostrar que motivar um empregado vai muito além de aumentar o salário.
1. Dê o exemplo: sua atitude é contagiante, a chave para motivar os funcionários em sua companhia é a comunicação. Os empregados se engajam mais quando se sentem necessários,apreciados e valorizados.
2. Certifique-se que o funcionário compartilhe o sucesso da companhia: desempenho, motivação e produtividade estão intimamente ligados a como o funcionário se sente na empresa. “estamos nisso juntos e todos estão focados em tomar o negocio mais rentável, por isso a importância da participação dos lucros.
3. Crie uma cultura de autonomia: aconselha a dar mais autonomia aos funcionários sobre o que fazer e com quem. Fazer o que gosta possibilita ao empregado achar alegria no trabalho por si só e leva a um desejo de superação.
4. Encoraje reclamações: cabe ao gestor criar um ambiente em que os funcionários se sintam livres para criticar e, portanto, participar ativamente da empresa.
5. Trabalho voluntario é motivador: voltar aos projetos sociais, além de ajudar a construir um portfólio para a empresa o trabalho mantinha os funcionários ativos e afiados.
A relação com a matéria é que a motivação tem seus níveis de necessidades que vai além do aumento do salário, que os execultivos podem suprir a seus funcionários.


POR: Suele Cristina Kovalski

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MARKETING ESPORTIVO, um mercado de Ouro.

Na aula passada estudamos um pouco mais sobre criatividade, conforme estudamos a criatividade ocorre quando unimos três fatores muito importantes: A Perícia, a motivação pela tarefa e o pensamento criativo.

Com base nessa abordagem podemos analisar esta reportagem da Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, Edição 254 - Março/2010, a qual conta um pouco sobre a historio de Carlos Galvão, 40 anos e nos permite observar a existência dos fatores essenciais para que haja a criatividade.

Carlos Galvão é um triatleta premiado, que fez carreira no mercado financeiro. Mas sempre quis transformar sua atração pelos esportes em negócio. Há dez anos, abriu a Latin Sports, uma agência especializada em marketing esportivo. Hoje fatura R$ 6 milhões ao ano, principalmente com a promoção de corridas de rua. Formado em marketing e também apaixonado por competições, Renato Chvindelman, 35 anos, inaugurou, em 2001, em São Paulo, a Arena Sports Marketing Esportivo.

Viajou à Europa e aos Estados Unidos para conhecer a atividade e, na volta, fez da sua agência uma referência no desenvolvimento de eventos empresariais com estrelas como o técnico de vôlei Bernadinho e o velejador Amyr Klink. Realiza uma média de 60 palestras por ano para clientes do porte da Bayer, Coca-Cola e Philips, que desembolsam entre R$ 15 mil e R$ 70 mil por apresentação.

Galvão e Chvindelman são dois bem-sucedidos empresários

Para associar suas marcas ao esporte, grandes empresas contratam agências especializadas em desenvolver esse tipo de estratégia de marketing. Com a perspectiva da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasil, as oportunidades nesse ramo tendem a crescer.

ESPAÇO PARA AS PEQUENAS
Mesmo com a presença de multinacionais como o grupo Havas, quem domina esse ramo são as pequenas e médias agências. “Esse não é um negócio só de gente grande, mas sim de gente competente”, afirma Claudinei Santos, coordenador do Núcleo de Estudos de Negócios de Esporte da ESPM. Segundo ele, trata-se de um mercado jovem, com grandes possibilidades de expansão, mas que exige um bom conhecimento (não apenas de futebol). Uma rede de contatos no meio esportivo ajuda muito

Na carteira de clientes figuram, entre outros, Instituto Ayrton Senna, Avon, Gatorade, Caixa Econômica Federal, TAM e HSBC, que pagam entre R$ 15 mil e R$ 1 milhão pelo apoio ou patrocínio de cada etapa dos circuitos de corrida, que podem somar até 20 provas. Em contrapartida, ganham um importante canal de comunicação e valorização da marca — ao associá-la a valores do esporte, como superação, trabalho em equipe e liderança “Nosso maior desafio ainda é fazer com que as empresas enxerguem essa ferramenta de marketing como um poderoso canal de divulgação e comunicação institucional da marca e não apenas como mais uma via de propaganda”, diz Galvão. “O marketing esportivo permite que se crie uma simpatia e uma identidade com o consumidor que não é alcançada com o investimento em publicidade.”
Formado
em administração com especialização em esportes, entretenimento e marketing de eventos pela americana New York University, Galvão apostou nas corridas de rua para se destacar em um mercado concentrado no futebol. E não é difícil entender o porquê. Com cerca de 38 milhões de praticantes, o esporte responde por 63% dos investimentos em patrocínio no país e sua indústria movimenta mais de R$ 250 bilhões por ano, segundo estimativas do Fórum Internacional do Futebol. “Quem consegue planejar bem as ações ligadas a esse esporte ganha grande visibilidade a um custo menor do que uma inserção publicitária convencional”, diz Santos, da ESPM. Como exemplo, ele lembra que, em 2009, a LG investiu R$ 18 milhões para patrocinar o time do São Paulo. Pagou três vezes menos que a exibição de um comercial de 30 segundos no horário nobre da Globo


POR: Leticia Rodrigues Toquato

Diário 05 de maio de 2010

Na aula de ontem nos foi apresentada a professora Caren que desenvolveu duas atividades muito interessantes com toda a turma.
Na primeira, uma retomada do capítulo cinco do livro que estamos trabalhando nesse período, na forma de um pequeno texto no qual resumiamos o que haviamos entendido do capítulo. Neste, é tratado e discutido a percepção (sua importancia; como aplica-la; etc.) e também tomadas de decisão dentro das organizaçoes.
Na segunda atividade nos aprofundamos novamente no capítulo cinco, e desenvolvemos um estudo com base no material entregue pela professora, que dizia respeito a utilização da criatividade para solucionar problemas e como a criatividade se aplica nestas soluções. Maia do que isso o material trazia sugestões para nós alunos de como resolver situações problemáticas, de maneira muito simples, como: acreditar em sua criatividade; sair da zona de conforto; ter determinação em seus objetivos; pensar as coisas de maneira diferente, imaginar o que outra pessoa farias no seu lugar; ter mais de umas respota para um certo problema, entre outras. Ainda no mesmo material havia uma situação descrita, na qual eramos envolvidos por uma problema entre clientantes e seus chefe e no caso cada grupo formado teve a missão de achar uma solução com criatividade, a qual haviamos acabado de reforçar sua utilidade e benefícios no estudo com a professora.
Algumas equipes apresentaram suas ideias e de maneira geral, considerando os argumentos da professora todas absorveram a idéia de criatividade e conseguiram uma solução possivel para o problema.


POR Maria Fernanda

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Paulo Henrique Mariot 1ºCNC ADM

Comportamento Humano nas Organizações

Profº: Marciano

A reportagem é do site da revista abril, e foi escrito por Daniele Maia.

Segue o link:

http://mdemulher.abril.com.br/carreira-emprego/reportagem/motivacao/motivacao-trabalho-394632.shtml?page=1

Motivação no seu trabalho

Um profissional desmotivado pode chegar a odiar seu trabalho, “Mas qualquer um de nós pode cortar essa cadeia e dar fim à síndrome do domingo à noite basta imaginar o dia seguinte no emprego para mudar o humor, sempre para pior” cita a reportagem. Odiar o trabalho é um círculo vicioso: o profissional desmotivado não tem o mesmo pique ou interesse dos colegas. Por isso, não produz bem. Logo, não recebe promoções. Frustração, desgaste tudo isto resulta negativamente no trabalho. Existem 16 maneiras de ajudar a pessoa a se alto motivar, encontrar a motivação dentro dela, estas 16 dicas é classificado em três partes: Tarefas, Colegas e Você. Como visto na aula, a organização não tem o poder de motivar alguém, a pessoa é motivada pela sua necessidade e cada momento que essa necessidade é satisfeita novas necessidades surgem, porém se essas necessidades não forem totalmente satisfeita por incompreensão da organização, conduzirá o funcionário a frustração refletindo no trabalho. Augusto Costa diretor da Manpower Brasil, diz como primeira dica avaliar suas tarefas e encontrar o que te deixa feliz, e assim encontrando aquilo que te desmotiva, fazendo isso (encontrando as tarefas que te deixam feliz e as que não te deixam feliz), você terá mais facilidade de pensar e tomar uma decisão correta. Detectando o motivo, fica mais simples tomar uma atitude e resolver o problema.

Dentre essas 16 dicas, têm algumas bem interessantes e importantes como: Valorize os bons momentos: registre os períodos de prazer que teve durante o dia e lembre-se deles quando começar a ficar desmotivado. Outra é: Caso não consiga achar alternativas, converse com colegas e peça ajuda, estabeleça metas com novas perspectivas e desafios em vista, ficam mais fáceis manter-se animado no trabalho. E por último procure soluções para minimizar os pontos negativos. Se você tem dezenas e dezenas de tarefas pela frente, encontre alternativas para organizar melhor seu tempo e dar conta de todas.

Desta forma, você terá muito mais motivação, satisfação e auto-estima para desempenhar melhor sua função em um ambiente de trabalho.

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Pequenas empresas & Grandes negócios
(Marcus Vinicius Pilleggi em 10/05/2010)

Ações de motivação dos funcionários necessitam de equipe e líder maduros
Como as políticas inovadoras em recursos humanos podem motivar uma equipe; e os cuidados que os gestores devem ter ao empregá-las

Com o estresse do dia a dia e a correria do mundo dos negócios, nem sempre os gestores se lembram de criar iniciativas que motivam a equipe, para proporcionar um ambiente mais unificador. Esse tipo de medida não só ajuda a dar leveza à atmosfera de trabalho como também auxilia na melhoria da comunicação entre os funcionários - um estudo recente da PMI-Rio indicou que 76% dos fracassos nos projetos dentro das empresas deve-se justamente a uma comunicação ineficiente.

Imagine chegar dentro da empresa e encontrar funcionários com uma máscara que é um sorriso gigante. Para o empresário Marcelo Ponzoni, fundador e diretor da empresa de publicidade Rae,MP, uma equipe de bom humor só agrega valor ao trabalho. “A empresa toda ganha com esse comportamento”, afirma Ponzoni. Para proporcionar um ambiente mais divertido, o empresário implementou a Campanha de Valorização do Sorriso na empresa, que atinge funcionários, clientes e até amigos da agência. O projeto tem folders, brindes com chocolates, cartazes e até uma máscara no formato de uma boca sorridente. Para Ponzoni, em uma empresa de publicidade, que lida diretamente com o cliente, é bom ter alto astral no atendimento. Essa cultura, segundo o empresário, foi responsável pelo crescimento de 400% no faturamento da empresa nos últimos cinco anos. O empresário ressalta que sempre prezou pelo bom humor dentro de sua empresa desde a fundação, há 22 anos. Para ele, que completa 44 anos em 2010, isso não é algo de momento. “Desde que nasci tenho essa característica de sorrir muito, de ser bem humorado, e eu levo essa capacidade de sorrir em consideração mesmo quando vou contratar as pessoas. É um diferencial para mim; gosto de integradores aqui dentro”, afirma. Segundo ele, a empresa sempre foi assim, desde as coisas mais simples até campanhas como a Valorização do Sorriso. Para Ponzoni, motivar a equipe e deixá-la à vontade é fundamental para o sucesso de um empreendimento. Medidas como essa, garante o empresário, aperfeiçoam a comunicação interna e unificam a equipe.

Análise:

Na matéria feita por Marcus Pilleggi para a revista Pequenas empresas & Grandes negócios, é mostrado como uma empresa de publicidade, a Rae MP, usa o bom humor para motivar seus funcionários. O diretor da empresa criou uma campanha, chamada Campanha de Valorização do Sorriso, que atinge funcionários, clientes e até amigos da empresa.
O projeto visa melhoras e alegrar o ambiente de trabalho utilizando de matérias simples, como chocolates, máscara de sorriso e etc , já que o bom humor numa agencia de publicidade para Marcelo,é fundamental. E os números sustentam essa idéia, pois em 5 anos a empresa cresceu 400% graças a esse método motivacional
Essa motivação tem como resultado o aperfeiçoamento da comunicação interna, a unificação da equipe e um diferecial no ambiente de trabalho e de atendimento ao cliente na empresa.


POR: Adryan Greca

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Mercado infantil aposta na criatividade
(Revista: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Data da publicação: 02 maio 2010)


Para se diferenciar, pequenas empresas investem em brinquedos lúdicos e educativos.
Uma história infantil contada de um jeito bem diferente e brinquedos de pano que ensinam e divertem. Uma empresa fatura com o mercado infantil. Brinquedo é o que os dois irmãos e empresários Carlos Alberto e Dora Salles mais sabem fazer. Ele é publicitário. Ela, jornalista. Os dois criam brinquedos em tecido. Quase todas as peças são figuras inspiradas em animais: elefante, jacaré, macaco, coelho.

Na fábrica, uma palavra diz tudo: criatividade. Ela está presente, por exemplo, na tartaruga que tem ovos na barriga com filhotinhos dentro, no boliche de gatos ou ainda no estímulo da criança com sons como chocalho, apito, barulho de chuva. Enfim, é uma fábrica de ideias. E eles não param. Todo mês lançam cinco produtos novos. Para estar à frente da concorrência, o segredo é se reinventar o tempo todo.

“É um mercado em que, para se sobressair, temos que ter sempre novidades. E sempre achamos que temos um cliente novo para ser atendido”, conta o empresário Carlos Alberto Salles.

Para montar um negócio como este, o investimento é de R$ 50 mil. Equipamentos necessários: máquina de costura, de corte e de enchimento dos brinquedos, como fibra de poliéster. Para atender aos pedidos exclusivos, os empresários contam com um trunfo: a agilidade de uma pequena empresa.

“Em um prazo de 20 a 30 dias, conseguimos fazer modelagem, corte e entrega do produto, coisa que uma grande empresa não conseguiria com tanta rapidez” conta Dora Salles.

Os brinquedos precisam ser certificados pelo Inmetro. A segurança das crianças é a primeira exigência dos clientes. Uma dica: no mercado infantil, as cores vendem. No início, os empresários imitavam as cores originais dos bichinhos, mas isso não fez muito sucesso com as crianças.

“A gente se enganou um pouco. Achávamos que o pastel era uma cor que seria muito bem aceita e percebemos que os clientes gostam de cores fortes”, conta Dora Salles.

Hoje a empresa produz mais de 6 mil brinquedos por mês. Eles são vendidos em lojas de todo o Brasil. Em uma delas a procura é crescente. Para a dona da loja, Sueli Gondim, há uma forte tendência dos pais em comprar brinquedos educativos.

“Eu acho que os pais hoje em dia procuram um brinquedo mais inteligente para os filhos, para desenvolver a capacidade motora, raciocínio, a parte afetiva. Então, os brinquedos educativos são inteligentes, fazem a criança participar, pensar, se desenvolver de várias maneiras”, explica Sueli Gondim.

O empresário Carlos Silva usa um livro de 1,70 metro de altura para encantar a garotada.

“O livro é feito de vários materiais: madeira, espuma, plástico, pedacinhos, metal, dobradiças, uma casinha. E tem um personagem dentro. Uma das histórias tem um lenhador”, conta Carlos Silva.
O livro gigante é o personagem principal das apresentações. Com ele, o empresário se destaca no concorrido mercado infantil. “Quem tem criatividade vai se sobressair com os seus produtos”, diz.

A apresentação é para crianças de 0 a 10 anos. E começa com a canção “Atirei o pau no gato”. Das páginas do grande livro, saem os personagens, que são bonecos de madeira. A história fala de uma árvore da Floresta Amazônica que abriga os animais.

“As histórias se renovam e são modificadas de acordo com o momento. Para cada história as páginas são trocadas”, comenta o empresário.

Carlos Silva investiu R$ 40 mil no negócio: R$ 20 mil para comprar um veículo, R$ 10 mil para aparelhagem de som e R$ 10 mil para construir o livro gigante. Depois do investimento inicial, os custos do negócio são pequenos. Basicamente, é o trabalho de cantor, ator e contador de histórias Carlos Silva.

“Queremos que as crianças tenham o conhecimento do seu folclore. Então, envolvemos músicas folclóricas, personagens como Saci, bicho-papão, bruxa”, conta o empresário.

A empresa faz 150 apresentações por ano. O espetáculo custa R$ 500 e é feito em residências, feiras, bufês e escolas.

“Eu acho que o livro vivo é um trabalho completo, não só de educação. A criança voltar a ser criança”, afirma a diretora de escola Gabriela Gustavfon.

Todo ano a empresa cresce 25%. E a maior propaganda vem da indicação do público, que se diverte.

Relacionando com a aula

Podemos relacionar o assunto da reportagem, que é a importância da criatividade no mercado de trabalho, para estar sempre à frente dos concorrentes com o melhor suporte possível para os clientes.

Como foi apresentado no capitulo 5, que o indivíduo que possui a criatividade deve levar consigo a pericia, que é conhecimento da área em que se atua, a motivação pela tarefa a ser aplicada e pensamento criativo.

Trocar idéias com outras pessoas também pode ser um meio de chegar ao melhor resultado, quanto mais “cabeças pensantes”, maior a chance de solucionar problemas, e se descobrir mais de uma resposta correta o indivíduo estará alimentando cada vez mais a sua criatividade.

Deixar o comodismo de lado e tomar atitude, dependem das três ligações relacionadas à criatividade, como já foram citadas. É necessário sair daquela zona de segurança e certeza, arriscando e acreditando que ira encontrar a solução mais viável.



POR: Jéssica Alessandra Tolardo

Comporte-se 04 de Maio de 2010

A reação da Claro ao teste do atendimento


Quando decidi testar a qualidade do atendimento das operadoras de celular, não fazia idéia de qual seria a reação dessas empresas — e muito menos SE haveria alguma. Pois vejam o que aconteceu com a Claro.
Na última terça-feira, estava programado um daqueles tradicionais almoços da empresa com jornalistas. Por causa do cronograma de fechamento da revista, eu nunca participo desses eventos e, neste ano, já havia avisado que não compareceria.
Mas, ao conversar por telefone com João Cox, presidente da Claro, naquele dia, decidi aparecer de surpresa (nada como quebrar o protocolo).
Eu já sabia por uma fonte de dentro da operadora que Cox havia convocado uma reunião com outros quatro executivos para discutir o assunto. Evidentemente, o clima desse encontro não foi dos mais animados. Alguns diretores ficaram revoltados com o fato de eu ter me referido à imensa loja da Claro no Shopping Morumbi como Taj Mahal.
Para minha surpresa, quando cheguei ao restaurante, lá estavam os quatro diretores que haviam participado da tal reunião. Cox me recebeu e, imediatamente, me apresentou a cada uma deles. "Pessoal, essa é a Carol, a jornalista do Taj Mahal. Entendam-se com ela". E saiu andando.
O responsável pela área de operações, como era de imaginar, me fuzilou com os olhos. Nem é preciso dizer que foi justamente na mesa dele que eu decidi me sentar, não é mesmo?
Conheço Cox desde os tempos de Telemig. Até por sua formação financeira, ele nunca foi muito chegado a rapapés. Não é de dar voltas nem mesmo para contar piadas (acho que ele simplesmente não tem paciência para isso). Na nossa conversa pelo telefone, ele já havia sido, como sempre, cristalino: "Erramos. E temos que consertar".
Pois bem. Ao contrário do que fariam presidentes de outras empresas, Cox me abandonou com os executivos. Não estava nem um pouco preocupado em fazer lobby ou controlar o que eles estavam me dizendo. E olha que o assunto era sério. "Temos que ser transparentes", disse.
Durante as conversas, o que eu vi foi um time de executivos nem um pouco na defensiva. Eles reconheceram os erros, tiraram dúvidas e discutiram estratégias de aperfeiçoamento do sistema. Não com a Carol, jornalista. Meu diploma é tão pouco técnico que não me permite sequer trocar uma lâmpada. Mas com uma consumidora.
Até o diretor de operações, passada a raiva, conversou numa boa sobre o que poderia ser melhorado e o que eles já haviam testado e dado errado.
Em suma, o que eu vi ali foi uma empresa acostuma da vender aparelhos tentando aprender ao máximo como se tornar uma companhia de serviços de primeira linha. Não que eles não saibam como fazer isso. Seria ingenuidade (ou mesmo burrice) achar que a Claro se tornou a segunda maior operadora do país apenas por uma questão de sorte. Mas essa é uma transição que, apesar de parecer fácil, requer uma mudança brutal de cultura na companhia — algo que nem sempre o presidente consegue fazer sozinho.
Para o início do ano que vem, o pessoal da Claro vai testar dois serviços nas lojas. Um deles é uma espécie de workshop para que os clientes aprendam a mexer nos smartphones. A princípio, o serviço estará disponível apenas no recém-inaugurado shopping Vila Olímpia, em São Paulo, mas a idéia é estendê-lo a todas as lojas da rede.
O segundo é colocar em cada ponto de venda um mapa capaz de estimar a velocidade da banda larga que estará disponível para o usuário. Por se tratar de uma rede móvel, a operadora só garante 10% da velocidade contratada. Com o mapa, o cliente poderá saber (ou pelo menos ter uma ideia de) qual velocidade ele vai receber em casa ou no trabalho, evitando frustrações — e, com elas, inevitáveis prejuízos à marca.
Vamos ver como eles se saem no teste ano que vem.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009 - 11:05

Análise do Texto.

O texto apresenta a reação da empresa claro, ao se deparar com a reportagem. “Teste de qualidade do atendimento das operadoras de celular”.A posição tomada por João Cox presidente da claro, colocar os próprios executivos da claro para discutirem sobre os erros, duvidas e estratégias de aperfeiçoamento do sistema de atendimento.

A reportagem nós mostra que não adianta ter grandes lojas exuberantes se o atendimento não está sendo satisfatório. O mais importante em uma empresa não é apenas a venda é sempre tentar melhorar o atendimento e satisfação do cliente, aprender também a ser uma prestadora de serviço de primeira linha.

Para que isso haja nas empresas os executivos sempre tem que estar aberto a ouvir funcionários e clientes. Para que os mesmos possam opinar e através desse relacionamento mais próximo com a empresa possa se criar melhores padrões de atendimento e serviços prestados.

A reportagem demonstra que a empresa claro já teve essa visão aproximando seus serviços de seus clientes em suas próprias lojas, assim criando uma relação próxima ao consumidor.

POR: Rodolfo Prochmann

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Zona de conforto
(Ramiro Sápiras
Publicado no Recanto das Letras em 17/02/2010)

Durante a vida, as pessoas, de uma maneira geral, costumam acomodar-se, refugiar-se em sua “zona de conforto”. Acostumam-se com uma certa rotina, conformam-se a um determinado modo de vida, seja no âmbito familiar, social ou profissional.

No entanto, a vida é essencialmente dinâmica. Assim, é preciso adaptar-se continuamente às mudanças que ocorrem, sob pena de estagnação e marginalização.
As mudanças são desconfortáveis, trazem insegurança e ansiedade. Mas são necessárias. É preciso preparar-se continuamente para os novos desafios que se apresentam todos os dias. Tudo é impermanente. A insegurança é a regra. Não podemos contar com a estabilidade nas relações sociais, profissionais ou comerciais. A todo o momento, surgem novidades. É preciso acompanhar o progresso inevitável que ocorre a uma velocidade cada vez maior.
O que fazer em tal contexto? Em primeiro lugar, acompanhar de perto o constante desenvolvimento, em todos os setores da vida. Manter-se bem informado a respeito de tudo que seja relevante para a qualidade da vida, o bem-estar, o progresso material e espiritual de si próprio, da família, da comunidade.
Sair da concha, abandonar a zona de conforto é uma providência absolutamente necessária para a manutenção de uma vida digna, plena de qualidade, satisfação e conforto. Parece paradoxal sair da zona de conforto para conquistar maior conforto. Mas é exatamente isto o que acontece: a estagnação conduz ao desconforto, a uma vida marginal, sem sentido.
Para alcançar a plena realização, em todos os sentidos, o ser humano precisa estar sempre em movimento, em ação. Necessita descobrir novidades, participar da vida em comunidade, da política local e nacional. Precisa agregar valor a si e aos outros, contribuir, de alguma forma, para o progresso da humanidade.


POR: Juliano Michei

Comporte-se 04 de Maio de 2010

Mel de Santa Catarina é rastreado da produção até o consumidor
Revista: Pequenas empresas Grandes negócios
Edição: 02/05/2010


Grupo formado por 30 apicultores cadastrados junto ao Sebrae de SC usa sistema que possibilita o controle do produto da fabricação até o consumir. Tudo está exposto no site, asta acessar o site www.paripassu.com.br e digitar o código da embalagem do mel. O cliente descobre o nome do apicultor, detalhes da produção e até a rota percorrida do apiário até o supermercado. O serviço inclui fotos e mapas. As informações que abastecem o sistema são fornecidas pelos produtores ao entreposto que faz o fracionamento do mel. O site tem 4,5 mil acessos mensais. O rastreamento permite localizar um lote inteiro de mel, que é distribuído em vários pontos de venda.

A empresa não cobra pela implantação do sistema, mas ganha R$ 0,04 por litro de mel vendido. E para este ano vai lançar o rastreamento por radiofrequência. O novo sistema não tem interferência humana e por isso é mais valorizado pelos clientes do exterior. A embalagem do mel ganha uma nova etiqueta, que carrega todas as informações do produto.

Participam do projeto apicultores de cinco municípios da Grande Florianópolis. Um novo sistema de melhorias tecnológicas foi implantado nas propriedades. A produção é individual, mas depois do beneficiamento o mel é vendido com uma marca única. Os 30 apicultores do projeto têm certificação orgânica. Eles não usam produtos químicos, e os apiários são instalados longe de qualquer fonte de poluentes, como as estradas. Além disso, as colméias são padronizadas.
O mel rastreado deverá garantir uma nova clientela aos apicultores de Santa Catarina.

“O futuro desse mel é ampliar o mercado interno, abrir portas para o mercado internacional e fazer com que as pessoas não olhem mais o mel apenas como remédio e sim como alimento”, adianta Iriberto Moschetta.

Através de sistemas como este a transparência que existe do produtor para com o consumidor, torna-se uma forma de fidelizá-lo, pois transmite segurança e demonstra que cada cliente realmente tem importância para a empresa.

POR:Keila Bratti

Comporte-se de 27 de Abril de 2010

Recrutamento ganha atenção especial na OI
(Exame.com 28/04/2010 com Luciana Carvalho)

A entrevistada Ana Paula Campello (gerente de gestão de Talentos e Performance da Oi), fala que a internet é fundamental no processo seletivo na Oi, pois eles resolveram inovar, através do uso de jogos on-line, consulta de perfis dos candidatos no Orkut e feedback. Desse modo, eles focam suas atenções para os fatores comportamentais dos candidatos. Inclusive ela fala que já demitiram pessoas com alto conhecimento técnico por problemas de comportamento.
Em uma etapa presencial, eles também usam desse método, e muitos deles tem medo na hora de explicar as comunidades do Orkut em quais participam, mas no final acabam se descontraindo com os comentários.
E o feedback é outra inovação dos processos de seleção, ele é usado para receber um retorno sobre o desempenho dos candidatos.

Peguei essa reportagem porque, achei que tinha haver com o tema discutido em sala, que falávamos da percepção do gestor no processo de seleção, como o gestor explora as características do candidato e a criatividade na hora da contratação.


POR: Luana Mares Campos dos Santos

Diário - 27 de Abril de 2010

Como de costume o professor marciano começou a aula com o diário e o comporte-se que retratava a aula anterior, onde o grupo apresentou o capitulo 5 do livro.
Ocorreu as perguntas do grupo 16 para o grupo 5, entre elas estão:como a perícia, pensamento criativo e motivação pela tarefa ajuda na seleção de funcionários?
A resposta envolveu várias questões, pela pericia podemos perceber o conhecimento que o candidato tem pela vaga de emprego, geralmente quando acontece provas de conhecimentos para selecionar o individuo, pela motivação da tarefa é verificável quando por exemplo é necessário de uma pessoa que saiba falar inglês o anuncio pode estar em inglês, isto demonstraria que ele realmente entende a língua inglesa, pensamento criativo pode ajudar na escolha no momento da seleção, do questionamento dos candidatos.
O marciano priorizou detalhes sobre esse assunto, como por exemplo que conforme a resposta que o individuo oferece sobre família, lazer e religião, é possível decifrar algo sobre o candidato devido a isto estas perguntas estão sempre na seleção de funcionários de qualquer empresa. Com a resposta sobre a família podemos verificar se o individuo tem a capacidade de viver em grupo, lidando com as relações humanas ocorrentes nas organizações que são muito importantes, é por isso que o professor marciano focalizou no evento de tijucas do sul, da sua real importância, sobre a competência do trabalho em grupo, que todo gestor deve obter.
Outra questão muito debatida foi da pressão que o funcionário vai passar dentro da organização, como foi dito em aula a teoria da cenoura e do ovo, que quando os dois são fervidos a cenoura fica mole e o ovo duro.
A pergunta sobre o lazer ajuda a decifrar se a pessoa é passível a vícios ou não, e sobre a religião ajuda a entender se ele crê em coisas invisíveis, porque dentro de uma organização as relações são invisíveis e eles devem crer que elas existem.
Pela pergunta: “qual a importância da percepção em uma organização?” foi entendido que a percepção ajuda em todos os setores de uma empresa, afinal percepção é um processo de analise que é necessário cuidado para não se enganar.
A próxima questão foi sobre o que é o efeito de halo, obtivemos a seguinte resposta: quando uma característica se generaliza.
A percepção não pode ser o único meio de tomar decisões, já que a intuição nem sempre é certeira já a razão sim, para não correr riscos, por exemplo, em uma seleção de candidatos a trabalho de uma determinada empresa, geralmente a seleção é tomada por duas pessoas, uma de recursos humanos e outra da produção, para que a organização encontre o melhor perfil.

POR: Juliane Borsatto

Comporte-se de 04 de Maio de 2010

Como transformar limão em limonada
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http://portalexame.abril.com.br/rede-de-blogs/empreendedor/tag/criatividade/
terça-feira, 27 de abril de 2010 - REVISTA EXAME - Por: Pedro Mello)

Ficar rico não é nada simples. O dinheiro está por aí, nas mãos das pessoas. No entanto, fazer esse dinheiro ir parar no seu bolso é outra história. É claro que não há fórmulas, mas é fato que propor boas soluções para grandes problemas é um primeiro passo.
E veja que problemão tinham os pacientes do século XIX. Se você precisasse fazer uma cirurgia em 1886 os médicos certamente usariam algodão para ajudar a estancar seu sangramento. Até aí tudo bem, esse é um procedimento padrão até hoje. No entanto, naquela época as noções sobre infecção eram outras. Aliás, elas mal existiam. Por isso era comum que médicos usassem nas cirurgias algodões sujos, provenientes dos restos recolhidos do chão das tecelagens.
A taxa de mortalidade era altíssima, obviamente. Porém, isso só se tornou óbvio mesmo quando um cientista chamado Joseph Lister entendeu que todos os instrumentos cirúrgicos deveriam ser limpos, desinfetados. Esse novo princípio diminuiu as mortes e de quebra criou um novo mercado, muito bem notado pelos irmãos Robert, James e Edward Johnson. Eles fundaram a primeira fábrica do mundo a produzir uma compressa cirúrgica asséptica.
Investindo em pesquisa, a Johnson & Johnson tornou sua compressa cada vez mais esterilizada e eficiente. O fato de terem sido pioneiros colocou a empresa na frente das concorrentes. Sua capacidade de visão lhes deu o ponta pé inicial, porém seria o acaso que os deixaria realmente ricos.
E eles foram vendendo compressas até que um de seus funcionários mudou tudo. Na verdade, quem mudou tudo foi a esposa desse empregado. O nome dela era Josephine Dickson, esposa do americano Earle Dickson, funcionário da Johnson & Johnson. O que se pode dizer é que Josephine era um pouco desajeitada na cozinha. Por isso era comum que ela aparecesse com machucados causados pelos trabalhos domésticos. Como todo bom marido, Earle sempre fazia curativos em sua mulher, dando a ela toda a atenção necessária. Mas o caso é que Josephine era realmente bem desastrada e Earle, apesar de sentir pena da esposa, já estava cansado de fazer tantos curativos.
Dessa situação surgiu uma idéia. Dickson então pensou num modo de criar um curativo que pudesse ser colocado pela própria Josephine. Sendo assim, ele cortou pedaços de gaze, que depois foram colados em intervalos ao longo de uma fita adesiva. Isso facilitou muito a vida do casal e ao mesmo tempo criou o Band-aid (band = faixa e aid = ajuda, auxílio). A invenção do Band-aid abriu as portas do sucesso para Earle Dickson. O sucesso do curativo foi tão grande que ele se tornou vice-presidente da Johnson & Johnson.
Agora, além das compressas, a Johnson & Johnson tinha nas mãos um dos produtos mais inovadores e bem aceitos do mercado. A fortuna foi se acumulando e a companhia passou a investir em outros setores. Em 1959 eles compraram a Laboratórios Mcneil, uma empresa menor que anos antes tinha introduzido no mercado um medicamento revolucionário, o Tylenol.
O responsável pelo tal caso poderia ser o senhor Robert McNeil, um farmacêutico que ganhou a vida vendendo remédios de qualidade para seus clientes nos EUA. No entanto, foi o filho dele, Lincoln McNeil, que decidiu fechar a farmácia e investir na pesquisa de novos remédios. Lincoln jogou certo e logo a Laboratórios McNeil fazia fortuna com a venda de analgésicos. Um deles, lançado nos anos cinqüenta, se baseava no N-acetil-para-aminofenol, em inglês N-acetyl-p-aminophenol, daí o nome Tylenol. Era um ótimo analgésico, uma alternativa à aspirina, indicada para o uso em crianças com dor. A McNeil faturou alto, chamando a atenção do mercado.Em 1955 a J&J se atentou ao sucesso do Tylenol e comprou os laboratórios McNeil. Foi uma aposta certíssima, pois com o tempo a marca conseguiu 35% do mercado de paracetamol dos Estados Unidos. A Johnson & Johnson então se tornava uma enorme multinacional.
Isso sim é transformar um limão em limonada, não é verdade?
Escolhi essa reportagem, pois como visto na aula as empresas e pessoas sempre devem estar buscando maneiras inovadoras para atingir seus clientes,e transformar um enorme problema em uma grande solução.

POR: ERIC RENAN QUANDROS

Comporte-se de 04 de Maio de 2010

Comporte-se: o melhor amigo do trabalho

Levar o melhor amigo do homem para o trabalhador vem ajudando a melhorar o desempenho profissional em várias empresas incluindo as brasileiras.
Nos EUA já passam de 400 o número de empresas que adotaram cachorros como amigos de trabalhado,incluindo a Google e o resultado vem se tornando positivo é o que revela uma pesquisa sul africana que comprova uma mudança hormonal que faz aumenta a sensação de felicidade e diminuir a produção do hormônio cortesol que causa o fator estresse.
As pessoas não estão se interessando pelas pesquisas,os empresários estão se envolvendo com a integração entre o animal e o homem vem trazendo de positivo para as empresas.
Maior e melhor vínculo profissional,aumento motivacional,que irá por consequência acarretar o aumento das relações interpessoais e o aumento da produção.
Marília presidente da empresa BOCCO afirma que os cães humanizam o ambiente de trabalho.

Link da matéria:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT59244-15254-59244-3934,00.html

POR: Isabela Massan Soares

Comporte-se de 04 de Maio de 2010

Uso correto do marketing sensorial pode ajudar a vender mais
(Pequenas Empresas e Grandes Negócios – 30/04/2010 – Edição 255 Por Heloiza Camargo )

Com a ajuda de consultorias ou de maneira empírica, lojas apostam nos cinco sentidos humanos para ganhar mais dinheiro

A música ambiente de uma loja ou o cheiro que os clientes sentem ao entrar nela podem não ser por acaso. Muitas vezes, o que está por trás disso é a aplicação do marketing sensorial, uma estratégia que visa despertar os cinco sentidos do consumidor para vender mais. Esse tipo de ação faz o cliente associar a marca a uma sensação boa, o que o leva a comprar mais, explica Marcelo D´Emidio, chefe do departamento de marketing e pesquisa da graduação da ESPM.

A rede de nuts glaceados Nutty Bavarian é um exemplo de empresa que aplica o marketing sensorial de forma empírica. Com um faturamento de R$ 18 milhões em 2009 e meta de atingir 130 pontos de venda nos próximos anos em todo o país, com foco no Rio de Janeiro e Santa Catarina, a franquia tem no marketing sensorial o seu principal motivador de vendas.

Numa pesquisa realizada pela empresa com pouco mais de 300 frequentadores de shoppings, 66,7% deles afirmaram ter sido motivados a comprar os produtos da Nutty Bavarian quando sentiram o cheiro das nuts glaceadas. O estudo mostrou ainda que a primeira sensação que vem à cabeça das pessoas quando elas pensam na marca é o odor adocicado das nozes, avelãs e amêndoas. “O produto feito na hora exala um aroma que atrai os clientes e cria uma identidade que é quase tão forte quanto a imagem de nossos quiosques. E isso sem precisar borrifar essências nos pontos de venda, como fazem muitas redes”, conta Adriana Auriemo, responsável pela criação da franquia no país.

A tentativa de atingir os clientes através do olfato, da audição e do paladar relacionados aos alimentos que são vendidos, é uma forma bastante eficiente de chegar ás necessidades fisiológicas (hierarquia de Maslow) de seus clientes. O marketing sensorial, por si só, é uma forma criativa de atrair um número maior de suspects e prospects.


POR: Diego Aurelio Pereira da Cruz

Comporte-se de 04 de Maio de 2010

A caminho da fábrica do futuro
(Pequenas empresas Grandes negócios Março de 2010 / Edição 254.)

Uma companhia neozelandesa chamada Ponoko está inventando um novo processo de produção: objetos desenhados virtualmente se transformam em peças reais em poucos minutos. O segredo? Uma pequena cortadora a laser
fácil confundir a cortadora a laser na sede da Ponoko com um equipamento comum. A máquina tem cerca de um metro de altura — aproximadamente o tamanho e a forma de uma copiadora — e é revestida daquele plástico cor de areia hoje tão banal nos escritórios. Só que, em vez de imprimir tinta sobre papel, esculpe materiais com um feixe de luz altamente concentrado controlado por um computador. Levante a tampa, coloque um pedaço de madeira ou de plástico plano e em cerca de 15 minutos você terá peças para montar um abajur ou um carro de brinquedo. Para David ten Have, 34 anos, presidente da Ponoko, isso é apenas o começo. Ele acredita que um dia, talvez daqui a 50 anos, máquinas como essa serão suficientemente baratas para estar em todos os lares e poderão fazer quase qualquer coisa. Comprar um produto físico — um telefone celular, por exemplo — será tão fácil quanto baixar uma música no iTunes. Os produtos não serão despachados em contêineres; serão carregados como arquivos digitais e impressos em nossas mesas enquanto tomamos café.
Derek Elley e David ten Have, fundadores da Ponoko.
Ponoko é um serviço que permite aos usuários mostrarem projetos próprios de utensílios domésticos, roupar e até jóias. Derek e David, buscaram inovar na arte de criar, em relação a aula, os dois tiveram que elevar a criatividade ao máximo fazendo com que suas idéias se tornassem realidade. Após muito esforço e determinação pode-se dizer que os dois realizaram o seu desejo.

POR:Bruno Coleto Medeiros.

Comporte-se de 04 de Maio de 2010

Bristol corre contra o tempo!
Istoé Dinheiro (nº edição – 356- 30/04/2010)

Com várias de suas patentes prestes a expirar, a Bristol-Myers aposta em novos medicamentos biológicos e espera dobrar suas receitas até 2015.Faturamento global de US$ 18,8 bilhões em 2009. Com várias de suas patentes vencendo nos próximos cinco anos, a empresa foi obrigada a rever suas estratégias. Mas, ao contrário de seus concorrentes, que passaram a investir em fusões e aquisições para manter sua fatia do mercado, a Bristol, dona de marcas conhecidas como Naldecon e Luftal, tem adotado outra estratégia: apostar em inovação e no crescimento em mercados emergentes como o Brasil.Investimentos em novos medicamentos: US$ 3,6 bilhões“A matriz enxerga um potencial enorme de crescimento no Brasil”, afirma Stephen Merrick, novo CEO da Bristol-Myers Squibb no País. “Nossa meta é aumentar as vendas de nosso portfólio de medicamentos inovadores e chegar a um faturamento de R$ 750 milhões até 2015”, continua o executivo. Se conseguir alcançar a meta, dobrará o tamanho da empresa.
Nascido na Inglaterra, Merrick trilhou uma carreira brilhante na Bristol antes de chegar ao Brasil. Em 14 anos, o executivo já passou pelos escritórios da empresa nos Estados Unidos, Suécia, França, Israel e Turquia. Por aqui, precisará usar sua experiência para conduzir o lançamento de cinco novas drogas biológicas – produzidas a partir de células vivas – nos próximos anos. São medicamentos usados no combate a hepatite C, câncer e diabetes.
“Para isso, estamos investindo muito em pesquisas. Precisamos de novos remédios para crescer”, diz. Apenas no ano passado, a empresa destinou US$ 3,6 bilhões para o desenvolvimento de novas drogas, principalmente medicamentos biológicos. No Brasil os investimentos também têm sido fortes. Desde 2008 foram aplicados mais de R$ 90 milhões em centros de pesquisas espalhados pelo País.
Agora é esperar para que os resultados – novos remédios – comecem a aparecer. “Eles foram na contramão do mercado. Enquanto a maioria dos laboratórios apostou em aquisições e no lançamento de medicamentos genéricos, a Bristol priorizou o desenvolvimento de novas patentes”, afirma o consultor Bruno Nogueira, da Lafis.


Relação com a aula: Como visto na aula passada sobre criatividade, vejo que essa reportagem tem tudo a ver. Pois a Bristol estava ‘desaparecendo’ do mercado, então procurou inovar com os remédios biológicos. Usou a criatividade pra solução de um problema. Ela queria crescer no mercado e não somente se manter, então criou algo diferente, que não existe no mercado, e quando a pesquisa for concluida, com certeza esses remédios vão entrar com tudo no mercado.

POR: Stephanie Serafini Sacerdote

Comporte-se de 04 de Maio de 2010

Exame - 22/03/10
Por Talita Abrantes


Google Brasil abre processo de contratações
O Google Brasil abriu seu processo de seleções disponibilizando 30 vagas, em amplas áreas, das quais na maioria, deve se encaixar um bom executivo.
Para o processo seletivo, é necessário enviar um currículo e outros materiais em inglês, e a inclusão de contatos para referencia, o que mostra a o nível de exigência da empresa, e que ela não procura “se intrometer” muito na vida de seus contratados.
O processo inclui entrevistas pessoais e por telefone, e estima-se que leve duas semanas para ser concluído.

POR: Eduardo Lauriano do Carmo

Comporte-se de 04 de Maio de 2010

NÃO DEIXE PARA MUDAR AOS 45 DO SEGUNDO TEMPO
JÚLIO SÉRGIO CARDOSO

O texto escrito pelo colunista Júlio Sérgio da revista HSM Management publicado no dia 22/04/2010 no site http: /br.hsmglobal.com, conta como a coach Mariella Gallo, 39 anos decidiu largar uma carreira sólida no mundo corporativo, para conseguir desenvolver seu próprio negócio e chegar aos 45 anos bem financeiramente e com uma estabilidade profissional.
Para que Mariella consegui-se desenvolver esse sonho, era preciso uma boa quantia em dinheiro o que não era problema, pois a coach sempre fez uma poupança para o futuro. Consegui desenvolver suas idéias, mas durante o desenrolar do projeto, descobriu que gostava de ouvir os dilemas de outras pessoas. Com isso decidiu mudar seus planos tornando-se coach e professora de MBA. “Sabemos que mudar não é algo tão fácil assim. O ser humano se acostumou ao comodismo e não foi preparado para começar tudo do zero... O problema é que ficam inertes, preferem a posição de defesa, rezam para que nada aconteça e os tire da zona de conforto... Olhar o inesperado acontecer é deixar sua vida nas mãos da sorte e sabemos que nada cai do céu”.
Precisamos nos acostumar á PLANEJAR AGORA PARA TER UM FUTURO DE SUCESSO.


POR : Andrelize Oliveira Camargo

Comporte-se de 04 de Maio de 2010

Notícia: Cris Simon, de EXAME.com 04/05/2010 18h39min/
McDonald's cria sanduíches especiais e promoção para a Copa




Dando seguimento ao calendário de programação especial para a Copa do Mundo da FIFA, da qual é patrocinador oficial desde 1994, o McDonald's está oferecendo desde ontem sete sanduíches temáticos em seus restaurantes.

Inspirados em elementos da culinária do Brasil, da Argentina, Espanha, França, Itália, Alemanha e dos EUA, seleções favoritas ao troféu na competição, os sanduíches estarão à venda até meados de julho deste ano. Cada dia da semana terá um dos sanduíches no cardápio.
É a terceira vez que a rede de fast-food cria um menu exclusivo para o período de Copa do Mundo. A primeira experiência foi em 2002, tendo sido repetida em 2006. Em 2010, a expectativa é de o crescimento em relação às vendas da edição anterior seja de 12 a 13%, de acordo com Roberto Gnypek, diretor de planejamento e marketing da Arcos Dourados, empresa que administra a marca McDonald's na América Latina
"Esperamos vender entre 2 e 2,5 milhões de sanduíches. Isso significa que aproximadamente 60 toneladas de mix de folhas serão consumidas durante os 52 dias de promoção", afirma Gnypek.
Junto com os sanduíches, o McDonald's lança também a promoção "Palpite Campeão", que dará R$ 2 milhões aos vencedores. Para concorrer ao prêmio, os consumidores devem adquirir um dos sete sabores: McEspanha, McArgentina, McFrança, McBrasil, McEstados Unidos, McItália e McAlemanha. As embalagens das refeições trazem um palpite para a final da Copa do Mundo. O cliente deverá então realizar o cadastro com o número do cupom fiscal referente ao sanduíche no site da promoção: www.mcdonalds.com.br/palpite. A campanha ficará em cartaz até 25 de junho de 2010.
Segundo Gnypek, o McDonald's prevê um investimento de 20 milhões de reais (números relativos ao Brasil) nas promoções do período de Copa do Mundo da África do Sul.


Comporte-se da aula do dia 04/05 tema criatividade.

Escolhi essa reportagem, pois como visto na aula as empresas sempre devem estar buscando maneiras inovadoras para atingir seus clientes, como a cada ano o McDonald’s vem fazendo de forma muito inteligente.
Como a empresa de fast-food já é patrocinadora oficial da copa do mundo FIFA desde 1994, vem buscando e tendo sucesso com campanhas criativas a fim de ganhar novos clientes e garantir ainda mais a confiança dos já existentes.
O ponto forte, a criatividade, usada nesta ultima campanha, não esta só no fato de utilizar sanduíches exclusivos com países da copa, pois tal promoção já é utilizada desde a copa de 2002, o que vem como diferencial das outras é a premiação por forma de um bolão, cujo prêmio é de 2 milhões. Esta foi a meu ver uma forma bastante criativa de agradar aos seus clientes, proporcionar sobre eles a vontade de comprar seus produtos ainda mais e ainda aumentar a fama da grande marca mundial que é o McDonald’s.
Resumindo as empresas não podem parar, devem sempre estar inovando de uma forma humana e criativa.


POR: Fernando Baglioli Lickfeldt

Comporte-se

Revista: pequenas Empresas grandes Negócios edição de março de 2010

Empresário newton de oliveira, dono da IBG único fabricante brasileiro em um setor dominado por multinacionais conseguiu ocupar seu espaço com muita garra e determinação ao mesmo tempo reservado e ambicioso.

Newton dono de uma fabricante de gases com muita determinação consegui seu espaço no mundo dos negócios, formado em Engenharia Química, com pós-graduação em administração pela Universidade de Harvard, nos estados unidos, e doutorado pela Fundação Getúlio Vargas , oliveira com uma carreira consolidada no setor de gases indústrias e medicinais decidiu ter seu próprio negócio. No auge da sua carreira como presidente de uma multinacional mexicana posição que conquistou após 18 anos de casa jogou tudo para o alto preocupado com sua família na época com duas filhas pequenas e com vontade de voltar ao brasil, acabou carimbando seu passaporte rumo ao empreendedorismo.

Oliveira planejou minunciosamente um plano de negócio investiu $ 600,00 mil reais de começo com importações de cilindros de oxigênio nitrogênio e argônio, no primeiro ano tudo parecia ir bem mas o empresario viu que sobreviver no mercado seria uma operação de guerra seus inimigos não se intimidavam em usar toda sua artilharia. Conforme os negócios crescia as dificuldades aumentavam a solução foi aumentar sua produção e importar maquinas para acelerar o processo. A companhia aumentou seu faturamento de $600,00 mil para $9 milhões mas oliveira diz que não esta nos negócios só pelo dinheiro a IBG é a realização da vida dele. Seu sucesso começou a ser tão grande que começou a incomodar os Empresários dos outros setores. Em 1998 uma ação polêmica movida por uma das multinacionais quase tirou a indústria brasileira de gases do mercado essa ação jurídica durou 11 anos e a justiça deu ganho de causa a IBG na época foi um pesadelo para indústria após conseguir reaver todo seu equipamento de trabalho não tinham mais clientes ai começava mais uma batalha oliveira é um exemplo de superação e garra com seu grupo de funcionários reergueu a indústria brasileira e conseguiu novamente superar seus concorrentes e hoje é um dos maiores empresários do ramo de gases.

O professor marciano diz que todo trabalho em grupo rende mais uma empresa bem motivada é uma empresa bem sucedida foi o que o empresário fez motivou seus funcionários para que crescem junto a empresa assim ganhando espaço cada vez maior.


POR: Francieli Lopes de Lima

Comporte-se de 27 de Abril de 2010

Recrutamento ganha atenção especial na Oi
Exame - 28/04/10
Por Luciana Carvalho

Apesar de ainda se utilizar das entrevistas e dinâmicas em grupos, a Oi está aderindo novos meios de seleção, como a inclusão de jogos online, consulta a perfis do orkut e a avaliação de um feedback dos candidatos.
A gerente Ana Paula explica que isso se deve ao fato de existirem muitos problemas comportamentais quando se avalia um candidato somente pela sua eficiência, ela exemplifica dizendo “"Nós já demitimos pessoas com alto conhecimento técnico por problemas de comportamento. Há pessoas que se acham melhores por causa do cargo que têm. Agora, nossa avaliação tem critérios mais qualitativos do que quantitativos".
Assim, utilizando-se de uma análise de um meio bastante usado pelo funcionário, pode-se ter ideia de como ele se comportará mediante a tais situações sem estar invadindo sua vida pessoal.
POR: André Augusto Charneski

Comporte-se de 27 de Abril de 2010



As 5 mentiras mais contadas no currículo
Quatro em cada dez currículos contém informações falsas, exageradas ou omitidas
Vanessa Barbosa,
de EXAME.com

Pinóquio profissional: segundo especialistas, 40% dos candidatos mentem ou exageram informações no currículo
São Paulo - "A verdade é bela, sem dúvida, mas a mentira também", escreveu, certa vez, o ensaísta americano do século 19, Ralph Waldo Emerson. Na competitividade da vida moderna é cada vez mais difícil não lançar mão das belas artimanhas da autopromoção para destacar-se.
Vale de tudo, até mesmo falsificar informações no currículo, idealizando ou exagerando competências. A prática se tornou tão comum que já tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei para torná-la crime sujeito a pena de detenção. No ano passado, até a candidata à presidência da República Dilma Roussef foi acusada de inflar o documento com títulos que não possui.
No mercado de trabalho, muitos candidatos não resistem à tentação de dourar a apresentação. "Em média, 40% dos currículos trazem algum tipo de informação inverídica", diz Vander Giordano, diretor executivo da Kroll, empresa que atua há 40 anos na área de consultoria em gerenciamento de risco. Em um ano, a demanda da empresa pelo chamado "background check" - um serviço de levantamento dos antecedentes escolares, profissionais e até criminais do candidato - aumentou cerca de 25%.
Para um selecionador, se o candidato mente já no primeiro contato, é bem provável que continue mentindo depois. "Não importa quão inocente possa parecer, a mentira desfaz a credibilidade do candidato e pode gerar até um colapso permanente da confiança", afirma a consultora Juliana Nunes, da Asap. Para evitar constrangimentos ou até, quem sabe, um processo criminal no futuro, o melhor é manter o pé na realidade e optar pela honestidade, sempre. A seguir, saiba quais são as cinco mentiras mais contadas nos currículos, e cuide para manter-se longe delas. 1 - Idiomas: É a mentira mais popular e também a mais fácil de ser identificada. Um simples teste ou uma conversa com o recrutador são suficientes para checar a proficiência no idioma. Trata-se daquele inglês "básico" que no currículo aparece como "avançado". Segundo Juliana, nem sempre o candidato age de má fé. "O problema é de percepção. A pessoa acha que domina a língua mas, na prática, tá enferrujada", diz. Portanto, cuidado ao colocar no currículo que você é fluente numa língua. Procure explicar esse grau de fluência, caracterizando separadamente as habilidades de "fala", "escrita" e "leitura". 2 - Motivo de saída da empresa: Demissões não costumam ser bem vistas. Mas isso não é motivo para transformar uma dispensa individual em uma demissão em massa ou extinção de setor. "É comum os candidatos afirmarem que foram mandados embora porque a empresa onde trabalhavam passou por uma reestruturação ou que o setor onde atuavam foi extinto", diz Giordano. Se percebida, a mentira sobre os motivos da saída de empregos anteriores pode passar a impressão de que o candidato quer esconder algo.
Para evitar que um possível erro do passado influencie na conquista do novo emprego, o especialista recomenda uma saída ética: "Limite-se a dizer que não estava sendo bom nem para você nem para a empresa". Caso você não tenha se adequado bem ao trabalho anterior, não se preocupe. Em geral, problemas de adaptação cultural são justificativas legítimas para desligamento. 3 - Exagerar responsabilidades e salários: Aqui, um projeto realizado em equipe pode virar um triunfo pessoal no currículo. Exageros de competência acontecem aos montes, porém, nem sempre se sustentam. Principalmente, se recrutador pedir para o candidato especificar suas atribuições e as dos demais envolvidos no projeto. Para responder, o candidato precisa recriar e distorcer toda a história, e no meio do caminho..."Eles sempre se enrolam, não conseguem dar informações especificas sobre o seu papel, nem os dos outros participantes", conta Juliana. Outro tiro no pé, segundo a consultora, é a artimanha de aumentar o salário do emprego anterior para tentar cifras maiores na nova oportunidade. "Isso pode ser tornar um entrave à contratação", alerta Juliana. "A empresa nem sempre tem condições de cobrir o salário anterior". 4 - Tempo de trabalho: O tempo que se dedicou à empresa também costuma ser mudado ou omitido pelos candidatos. Seja porque a pessoa ficou pouco tempo naquela posição e teme ser vista como instável ou com nível de empregabilidade baixo, seja porque a empresa é mal vista no mercado. Em qualquer caso, vale dizer a verdade no currículo e explicar os motivos durante a entrevista.
Para quem tem vergonha de dizer que estava desempregado esticar em alguns meses a permanência no emprego anterior pode ser até aceito pelo selecionador. Do contrário, desista de tentar manipular datas. "Aqui, a mentira tem perna curta mesmo, sendo facilmente constatada pelos checadores ao ligar para empresas ou observar a carteira de trabalho", diz Giordano. 5- Formação: Não minta sob qualquer hipótese sobre sua formação. Além de ser um critério bem objetivo, você pode simplesmente não conseguir executar uma função pela falta das competências. Bom senso não faz mal a ninguém. Um curso de artes no exterior para turistas, por exemplo, não é o mesmo que uma pós-graduação internacional. Assim como um MBA pela metade não representa um MBA completo. Seja honesto e inteligente. Afinal, qualquer exigência de certificado é suficiente para desmascarar a mentira.

POR: Jéssica Cristina Maranho